Sabemos que alguns alimentos possuem ação anti-inflamatória e controlam processos metabólicos, reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares, mas você sabia que muitos deles estão na sua mesa?

O alho e a cebola são ricos em flavanóides e quercetina, diminuem a pressão arterial, ajudam no controle da glicemia e dislipidemia, reduzem a agregação plaquetária e assim controlam a aterosclerose.
A cúrcuma e o açafrão reduzem a a secreção de prostaglandinas inflamatórias, reduzindo a glicemia pós prandial e ajudam no controle do metabolismo dos carboidratos e lipídeos.

Salsinha, cebolinha, coentro, também são ricos em antioxidantes. O alecrim melhora a circulação, estimula a digestão e ainda tem efeito diurético. O manjericão também é rico em flavanóides e vitaminas K, A, C, ferro, manganês, potássio e magnésio, que ajudam a relaxar os vasos e diminuir o processo de aterosclerose.

Além dos temperos naturais, as oleaginosas também ajudam no controle do processo inflamatório, redução do colesterol e consequentemente do risco cardiovascular. Alguns estudos mostraram redução de 37% do risco de doença arterial coronariana ou 8,3% do risco cardiovascular para cada porção de oleaginosa por semana.

Uma outra questão importante a considerar em se tratando de saúde cardiovascular, é o consumo elevado de açúcares e refinados. Pra começar, para ser refinado, o alimento recebe muitos aditivos químicos e maléficos a saúde. Esses alimentos estão relacionados ao aumento da insulina no pâncreas e consequentemente aos seus efeitos anabólicos quando estão em excesso. A glicose e insulina em excesso estão relacionadas a obesidade, diabetes, dislipidemia, que são fatores de risco para doença cardiovascular, além de causar baixa imunidade, alterações da flora intestinal, problemas digestivos, perda da elasticidade da pele e envelhecimento precoce, hiperatividade e agitação, dentre outros. Sem contar que são alimentos viciantes.

Os alimentos industrializados, processados e ultraprocessados são ricos em sódio e aditivos maléficos, que aumentam o risco de hipertensão arterial, além de piorar o processo inflamatório endotelial favorecendo doença cardiovascular e câncer.

Portanto, pensando numa boa saúde cardiovascular, deve-se buscar uma alimentação o mais natural possível, livre de industrializados, ultra-processados, açucares e refinados, dando preferência a temperos naturais, legumes, verduras e frutas de baixo índice glicêmico, carnes magras e oleaginosas, tudo isso aliado a atividade física e boa ingesta hídrica.