O medo é um estímulo (percepção) de desconforto a partir do perigo ou algo nocivo, que gera uma série de sensações liberados no cérebro, tais como: taquicardia, tremedeira, dentre outros. Seja a ameaça real ou imaginária, ansiedade, por exemplo. É como se fosse um senso de limite. Este instinto, ainda é visto como uma emoção negativa, associada à covardia. Porém, ele é muito importante para nossa vida. E mais, as pessoas corajosas também têm medo. Então, não tenha medo de ter medo. Ele é apenas um limitador.

Alguns especialistas afirmam que se “amedrontar” é, talvez, o sentimento mais antigo do ser humano, porque esse é um instinto de autopreservação e sobrevivência.

Na Pré-História, quando o ser humano estava pouco a pouco se desvencilhando de seus antepassados “irracionais”, era este o instinto de preservação. Eles lutavam por espaços, alimentos, fugiam de predadores, dentro outros. Hoje em dia os medos só migraram para os impactos do mundo moderno.

Mas, não estamos na Pré-História. Então, em que situações o medo se aplicaria nos dias de hoje? Pense comigo caro leitor, você atravessa a rua sem olhar para os dois lados? Se sim, opa, tome cuidado! Quando acontece um tiroteio, por exemplo, você não procura abrigo? Obvio! Você já pensou pular do 15º andar de um prédio sem nenhum equipamento de segurança? Acho que não! E, por que você toma essas atitudes? Porque tem medo e seu instinto de preservação o protege, naturalmente prolonga sua vida. E, não tem nada errado nisso, muito pelo contrário, viva com o bom senso aguçado, não só confiando em seus instintos.

Entretanto tenha calma. Claro que se amedrontar diante de perigos é importante. O instinto de sobrevivência existe, não por acaso. Porém, seu medo precisa ser saudável. Tudo em excesso faz mal. Não deixe de viver por conta disso. Porém, não seja inconsequente. Contudo, não precisa se trancar em casa pelo resto da vida com receio de algo acontecer. Podemos ter parcimônia, ou seja equilíbrio.

Então, quebre esse tabu! Não tenha “medo de ter medo”. Mas, também não seja destemido. Pessoas que não sentem medo correm sérios riscos de se colarem em situações difíceis ou em risco de morte. Logo, viva em harmonia e feliz, respeitando seus limites e os sinais naturais enviados pelo seu corpo que aguçam o instinto de preservação.