Nestes tempos de pandemia, quase todo mundo conhece ou já ouviu falar de alguma pessoa que tenha desenvolvido ansiedade e síndrome do pânico. O medo de pegar o Covid-19, desenvolver a forma grave da doença, ter algum familiar infectado ou o próprio confinamento necessário para prevenir a infeção do vírus, tem levado diversas pessoas aos consultórios de psicólogos e psiquiatras.

Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmam que 2% a 4% da população brasileira sofre deste transtorno. É caracterizado por crises de pânico e ansiedade repentinas e intensas que consistem na sensação de medo e mal estar acompanhadas de sintomas físicos como falta de ar, pressão ou dor no peito, suor frio, tonturas, tremores, entre outros.

Infelizmente, muitas pessoas só procuram ajuda médica e psicológica quando a situação se torna insustentável. Outra prática perigosa e não recomendada é a automedicação, quando são utilizados medicamentos de outra pessoa da família.

Por isso, é importante vencer esse tabu. Converse com a sua família e amigos se estiver sentindo esses sintomas, pois não há nenhum problema em pedir ajuda. O tratamento irá ajudá-lo a superar ou amenizar esse problema.